domingo, 19 de setembro de 2010

Guilherme Tâmega é o maior ídolo dos australianos Geografia? Com os tios Mike e Ben, o nosso desporto ganhou classe. Com o Eppo ganhou ar. E com o miúdo Guilherme ganhou força. Foi o primeiro que vi a brilhar em "buracos" e o primeiro a fazer gala da agressividade no ataque à onda. Todos fizeram escola. Mas um, só agora começa a ser reconhecido.Geografia? Com os tios Mike e Ben, o nosso desporto ganhou classe. Com o Eppo ganhou ar. E com o miúdo Guilherme ganhou força. Foi o primeiro que vi a brilhar em "buracos" e o primeiro a fazer gala da agressividade no ataque à onda. Todos fizeram escola. Mas um, só agora começa a ser reconhecido.

Geografia?

Com os tios Mike e Ben, o nosso desporto ganhou classe. Com o Eppo ganhou ar. E com o miúdo Guilherme ganhou força. Foi o primeiro que vi a brilhar em "buracos" e o primeiro a fazer gala da agressividade no ataque à onda. Todos fizeram escola. Mas um, só agora começa a ser reconhecido.
 
A resposta é recorrente, mas só me apercebi disso com a grande entrevista do Rawlins aqui à casinha. E a conclusão é, no mínimo, complicada de descrever geograficamente. É possível um brasileiro ser o pai de todos os australianos? 

Cada vez que alguém apanha uma estrela aussie para dois dedos de conversa, a primeira referência a saltar é o boogie com nome de automóvel. Quem não gostas de apanhar num heat? Quem foi a tua influência? Quem gostas mais de ver? E todos - sim, eu sei que todas as generalizações são abusivas - incluem o guerreiro Guilherme Tâmega. 

No total, são seis títulos de campeão do Mundo o que, para ser simpático, dá para juntar o Hubb, o Player e o King num saco, amarrar e entregar aos senhores da Al Merrick. Além disso, há muito que provou ter outra característica própria das lendas do Desporto: uma longevidade absurda. Bateu-se com Mike nos gloriosos anos de Pipe, andou no topo durante quase uma década e, depois de sobreviver durante os anos da guerra King/Player, ainda no ano passado esteve na luta até ao fim. Este ano, disputou ao, ainda campeão do Mundo, Jeff Hubbard a final do campeonato dos Estados Unidos. O mais assustador? É que se o deixarem, não está com vontade de abrandar.

Vendo os moços surfar, não é difícil identificar as semelhanças. Ora digam lá que outro bodyboarder poderia mandar O backflip do Pierre no Iba Tour? E quem terá ensinado o Hardy a fixar a ideia de que "os tubos duram sempre mais um bocadinho ..." E as pauladas do Rawlins? É como disse. Geograficamente complicado de explicar, mas inegável. O Tâmega é mesmo o pai de todos os aussies.

por Bom, mau e Bodyboarder
 
FONTE: www.ripstar.com.br

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